DESEMPENHO DE DIFERENTES NÍVEIS DE SUPLEMENTAÇÃO A PASTO – PARTE I
Autor: Mateus Contatto Caseta – Zootecnista Sócio/Diretor Contatto Consultoria Ltda
Data: 22 de Agosto de 2019
Se analisarmos a suplementação a pasto, comparando 3 níveis de consumos diferentes, sendo um consumo médio de 0,15% do Peso Vivo (PV), outro de 0,5% do PV e um mais agressivo de 0,9% do PV sendo um suplemento proteico energético de águas para o período chuvoso e um suplemento proteico para época das águas, comparando assim com animais recebendo apenas sal mineral nas águas e sal mineral + ureia na época da seca. Podemos ver a seguinte variação no desempenho animal.
Parâmetros | Sal Mineral | Suplemento Baixo Consumo | Suplemento Médio Consumo | Suplemento Alto Consumo |
Consumo Suplemento (%PV) | – | 0,15 | 0,50 | 0,90 |
GMD Seca (kg/dia) | 0,150 | 0,350 | 0,540 | 0,730 |
GMD Águas (kg/dia) | 0,550 | 0,740 | 0,930 | 1,150 |
Média GMD ano (kg/dia) | 0,350 | 0,550 | 0,740 | 0,940 |
% Aumento em relação ao sal mineral | – | 57,1% | 111,4% | 168,5% |
% Aumento de acordo com aumento da suplementação | – | 57,1% | 34,5% | 27,0% |
Veja que se considerarmos uma fazenda apenas com sal mineral na época das águas e sal mineral + ureia (adição de 30% de ureia no suplemento mineral) na época da seca o ganho de peso médio fica em torno de 350 gramas/animal/dia. É possível termos acréscimos de ganho de peso de acordo com aumento da suplementação dos animais, chegando a aumentos de 168% no ganho de peso dos animais com níveis mais altos de suplementação.
Conforme de aumenta o nível de suplementação do animal a resposta vai diminuindo, tendo uma boa variação quando começa uma suplementação de baixo consumo, o que teve acréscimo de 57% no desempenho dos animais. Mas esse ganho em % não se manteve nessa proporção quando se aumenta a suplementação, tendo um acréscimo de 34% quando saiu de um suplemento proteico/energético de baixo consumo para médio consumo. E quando saiu de um suplemento de médio consumo para alto consumo o desempenho animal aumentou apenas 27%. Nos próximos artigos sobre o tema iremos analisar a taxa de lotação e a produção por @/ha/ano.
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